terça-feira, 17 de julho de 2012

Prefiro Lápis

Não gosto de canetas.
Sua escrita é forte, não-apagável.
São imponentes, inspiram contendas e têm marca veemente.

Prefiro um simples lápis; ponta cinza e frágil que exige cautela.

Sua impressão sobre o papel é suave.
Sua cor é singular, não é forte pra gravar definitivamente,
pode se dizer que sua marca é frágil, mesmo assim sua impressão
não dá para se deixar passar despercebida.

Prefiro o lápis, como a mais adequada ponte entre a imaginação e o papel  
e o mais belo e simples instrumento,
para qualquer arte.





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